sobre este site          últimas notícias pelo whiplash.net

_____________________________________________________________


5 músicas subestimadas do Van Halen

Postado em 24.09.2014 - Fonte:  VHND.COM    



Extraído da Revista Stereo Embers Magazine - Por Michael Sandler

Todo mundo conhece pelo menos uma música do Van Halen.
Eddie Van Halen, o guitarrista da banda que leva o mesmo nome, é um dos mais celebrados músicos dos últimos 25 anos ou mais. Do inovativo solo "Eruption" aos sintetizadores em "Jump", ao coro do público cantando o clássico som "Right Now", Van Halen é a banda nos melhores momentos do rock nas rádios. Bem, Eddie com os cantores David Lee Roth e Sammy Hagar, ou quem quer que seja que estiveram com eles ao longo do tempo.
Mas existem outros, momentos menores no catálogo do Van Halen que merecem atenção. A história da banda é recheada de ótimos momentos.
Meu único critério para isto foi que a música não poderia ser uma das Top mais executadas, e que contenha algo que me faça dizer: "Que legal !". (Nota: eu tentei incluir alguma coisa que fosse inesquecível da fase com Gary Cherone no Van Halen III, mas nada apareceu. Desculpe, Gary).
Você pode não estar muito familiarizado com estas músicas, mas deveria estar.

1 - "Little Dreamer", do álbum Van Halen, 1978.

O álbum de estréia da banda contém muitas pirotecnias, mas esta Jam lenta brilha no álbum. Eddie toca um riff lento e com alma, e (para o estilo  ele) um solo discreto. Mas Roth e o baixista/Backing vocal Michael Anthony merecem crédito também. Roth canta francamente nesta música, e as harmonias de Michael lembram Motown. A maioria dos sons do Van Halen terminam furiosamente, mas não "Little Dreamer". É relaxada e meio triste.

2 - "D.O.A" do álbum Van Halen II, 1979.

É um protótipo do estilo Van Halen. Um estampido de riff, um stop/start de baterias de Alex Van Halen durante os versos, e uma guitarra chorosa, cheia de alavancadas. Há também incríveis notas indescritíveis de guitarra antes do refrão. Roth brilha com uma de suas melhores letras também. "Here we was, sittin' ducks for the police man. They found a dirty-faced kid in a garbage can". Clássico do Roth que também se declara como sendo "a spark on the horizon", e parece que ele grita "Abbey Road" em um certo ponto da música (ele provavelmente não está dizendo isso, mas eu prefiro pensar que sim). O furioso final lembra uma homenagem ao Punk Rock, mas Roth grita como um Tarzan.

3 - "Could This Be Magic?" do álbum Woman and Children First, 1980.

Nesta faixa o Van Halen parte para o acústico, gerando um resultado surpreendente. Você pode ouvir sons como a chuva no fundo (mas isso também poderia ser facilmente alguém mijando...quem pode imaginar o que esses caras faziam?), o que adiciona mais ainda o sentimento intimista. Não há bateria. Eddie toca com Slide, e soa como se todos da banda estivessem cantando os backing vocals. Roth aparece rindo em alguns pontos, e introduz Eddie ao solo ("Edward, thank you"). Ele também brinca na frase, "what you need is on the menu and you get it tonight. Buddy, you got womens on your mind". É isso aí. "womens", no plural. Deus abençoe esse cara!

4 - "Push Comes to Shove", do álbum Fair Warning, 1981.

É o mais crú, obscuro e o melhor álbum. "Push Comes to Shove" é um reggae, ao estilo Van Halen. Como diz a lenda, Roth disse para o Eddie escrever uma música ao estilo Reggae. E assim nasceu esta música. Escorregadia, cheia de guitarras, e um baixo funkeado de Michael Anthony. O solo é bem especial, mas mais especial ainda são as guitarras por trás do solo. Eddie toca uma linha ritmica de guitarra bem interresante com algumas partes de notas mudas.

5 - "I'll Wait", do álbum 1984.

Um sintetizador domina completamente este som, supostamente co-escrito com Michael McDonald. Extremamente Pop e bem a cara dos anos 80, porém esta música inclui uma das melhores performances de bateria de Alex. Ele direciona a música, e toca partes interessantes de tom-tons quando a música para antes dos refrões. "I'll Wait" poderia soar chata, mas Roth a faz de maneira falante, supostamente sobre Brooke Shields - no modo mais profundo. Esta música também inclui o meu solo favorito de Eddie em todos os tempos: lento, meio blues, e temático. Penso que foi o mais perto que ele soou do seu idolo, Eric Clapton.

(Você pode acessar esta matéria original em inglês aqui)