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A história por trás do solo Eruption

Publicado em Maio, 25, 2016 

Todo mundo sabe que Eddie Van Halen é o gênio da guitarra, o guitarrista mais revolucionário da história depois do Hendrix, e que seu álbum homônimo de estreia, gravado em 78, mudou os rumos da guitarra. Mas além de canções sensacionais, o álbum contém, na sua segunda canção, um divisor de águas na história da guitarra: a canção "Eruption".

Começando com uma virada de bateria, Eddie já começa mandando licks de rock blues, tocados de um uma forma inovadora, seguido de palhetadas numa corda só, feitas de forma insana. Daí em diante, é um festival de licks de blues (isso mesmo! Licks de blues a lá Clapton), usando cordas soltas no meio, para engrossar o caldo, tudo feito na visão e pegada de Eddie, o que torna tudo inimitável.

Porém, o mais incrível, vem aos 0:57 segundos, que contém uma sequência de notas, tocadas de forma inovadora, e sonoridade futurista, que ficou popularizada nas mãos dele: o tapping, que consiste em usar a mão da palheta sobre a escala do instrumento, fazendo hammer-ons e pull-offs, dando uma extensão de intervalos bem maiores que as possíveis de se fazer com uma mão apenas, além de velocidade.

O mais interessante disso tudo, é que esse registro não passou de um "acidente". Eddie Van Halen usava esses licks e sequência de notas, como parte de seu solo nos shows, e como aquecimento. Mas quando o produtor Ted Templeman viu aquilo, fez de tudo, para que entrasse no disco.

Segundo o próprio Eddie, ele poderia tê-la tocado melhor, pois, em sua visão, existem alguns erros. Mas mesmo contendo tais "erros", Eddie gravou um dos melhores, e mais imitados solos da história, popularizando sua marca registrada, e forma única de tocar.
Clique na imagem abaixo e ouça esse solo de guitarra espetacular, que mudou os rumos da guitarra no rock para sempre: